quinta-feira, 12 de julho de 2012

Gaeco investiga corrupção em Franco da Rocha, em SP


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PROPINAS A VEREADORES

MP realiza operação contra esquema de corrupção em Franco da Rocha


Da Redação - 07/07/2009 - 18h53




Em operação realizada nesta terça-feira (7/7), o MP-SP (Ministério Público de São Paulo) apreendeu na Câmara Municipal e na Prefeitura de Franco da Rocha R$ 62 mil, três notebooks, computadores e vários documentos que devem auxiliar nas investigações sobre o pagamento de propinas mensais a vereadores.

De acordo com dois promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e um promotor de Franco da Rocha, as propinas eram pagas por empresários de diferentes setores do município. As buscas e apreensões foram realizadas com autorização judicial.
O promotor Neudival Mascarenhas disse que o pagamento tinha data certa para acontecer. “Temos a informação de que ocorriam todos os meses e sempre no mesmo dia. A distribuição de dinheiro para os vereadores facilitava a aprovação de projetos e vencimentos de licitações”, afirma.
Segundo ele, o esquema ocorre já há pelo menos duas gestões do prefeito Márcio Cecchettini, reeleito em 2008. “Além das denúncias de corrupção dentro da Prefeitura e da Câmara, investigamos se pelo menos dez homicídios ocorridos neste mesmo período têm envolvimento com questões políticas”, completa o promotor Daniel Serra Azul, de Franco da Rocha.

Operação

A operação começou às 11h nas instalações da prefeitura. No gabinete do secretário Marco Antônio Donário, de Negócios Jurídicos, foram encontrados R$ 52 mil. E na sala do secretário de Governo, Marcelo Tenaglia, mais R$ 10 mil. Os valores estavam separados por montes e por notas de R$ 50. “Nenhum dos dois secretários soube explicar a procedência desse dinheiro, o que torna o fato um indício do esquema”, diz Mascarenhas.

De acordo com as investigações, os pagamentos seriam feitos por empresários que apoiaram a reeleição de Cechettini. Elas apontam, ainda que os encontros para efetuar os pagamentos aconteciam algumas vezes na prefeitura, outras na Câmara.

“O que já podemos dizer é que a distribuição da propina era feita por duas pessoas, e os valores variavam muito. Dependiam do tipo de projeto que os vereadores iriam votar. Podia ser na área de limpeza pública urbana, saúde ou transporte”, afirma Mascarenhas.

Em 2001, o vereador Júlio Calegari, do então PFL, foi baleado e morto, e, segundo as investigações, é porque ele estava fazendo um dossiê sobre o esquema de propina. Os executores já foram identificados, e as investigações correm pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.

Na operação desta terça-feira, da qual participou também o promotor Luiz Henrique Dal Poz, ninguém foi preso. Apenas cumpriu-se mandado de busca e apreensão. De acordo com os promotores, as investigações continuam.


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