quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Mário Couto (PSDB-PA) é investigado por fraudes na Assembleia do Pará


Mário Couto (PSDB-PA) é investigado por fraudes na Assembleia do Pará

Data de Divulgação

15.jul.2011

O escândalo


O senador Mário Couto (PSBD-PA) é alvo de um processo aberto pelo Ministério Público do Pará que investiga supostas irregularidades em licitações e pagamento de servidores da Assembleia Legislativa do Pará, noticiou o site “Congresso em Foco” em 15.jul.2011
O período investigado, de acordo com o site, vai de 2003 a 2007, quando a assembleia paraense era presidida por Mário Couto. “Segundo a denúncia [do Ministério Público], Mário compunha uma quadrilha especializada em adulterar contracheques, autorizar compras superfaturadas, fraudar licitações, utilizar laranjas em negócios escusos e compactuar com a ocorrência de funcionários fantasmas no Legislativo paraense”, publicou “Congresso em Foco”.

Outro lado
O “Congresso em Foco” escreveu que “procurou, por e-mail e telefone, ouvir as explicações de Mário Couto, mas não obteve retorno”. A assessoria do senador, segundo o site, informou que ele estaria afastado do Senado na semana pré-recesso, em viagem, mas que tentaria localizá-lo.

Antes de o escândalo no Pará ser mencionado em texto do “Congresso em Foco”, Mário Couto já havia falado sobre o assunto no Senado.

Em 26.mai.2011, a “Agência Senado” publicou texto com declarações do senador tucano. A diferença de valores verificada nas folhas de pagamento, segundo Couto, seria devida a impostos incluídos nos valores líquidos pagos pelos bancos, publicou o site oficial do Senado.

“Se a folha de pagamento que vai para o banco tem um valor é porque vai com o valor líquido. A que fica na Assembleia tem os descontos dos impostos. Não poderiam ser iguais”, disse Couto.

O que aconteceu?

Além do processo aberto pelo Ministério público, uma comissão da Câmara dos Deputados acompanha as investigações sobre supostas irregularidades na Assembleia Legislativa do Pará na gestão de Mário Couto (PSDB-PA). A comissão é coordenada pelo deputado Cláudio Puty (PT-PA), adversário de Mário Couto.

O “Congresso em Foco” publicou declarações de Puty. Segundo o deputado, “as denúncias seguem em três linhas: fraude em folha de pagamento, com funcionários fantasmas e laranjas; fraude em licitações; e sonegação e evasão fiscal, uma vez que, com a fraude na folha, a consequência é o não pagamento de tributos”.



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